quinta-feira, 8 de outubro de 2009

(st)

Chove, chove, chove. Cara, eu até curto a chuva, me traz lembranças felizes de minha infância, o problema é que agora que sou adulta (beijos) eu não vejo a chuva com bons olhos mesmo. O que eu posso fazer enquanto está chovendo?
1. estudar = preciso de pílulas da concentraçao :~
2. limpar a casa, minha mãe sempre me mandava fazer isso quando eu me dizia entendiada = NÃO.
3. ler Harry Potter e o Princípe Mestiço pela 3223809 vez = chega
4. procurar uns dos meus blogs frustrados e postar
5. comer ;)~~~~
6. kkkkkkk
Então é isso, malhar bem que eu queria, mas eu juro que quando eu chegar no fim da rua aqui eu vou estar tão encharcada que meu deus né, além do mais, eu posso esperar até a hora do meu sobrinho ir pro judo e aproveitar a deixa e ir junto. Tipo, eu tb tinha que ir no centro resolver coisas URGENTES segundo a pessoa que me ligou, mas bom, a pessoa que me ligou não está com mts créditos comigo depois que me demitiu, e as saídas daqui da Ilha estão todas engarrafadas então ha-ha-ha estou cagando.
Novo objetivo da minha vida: aplicar uma palavra nova e desconhecida do meu vocabulário em uma frase coesiva por dia.
A de hoje foi: coesiva. HAHAHAHAHA
xoxo

sábado, 11 de abril de 2009

oie

Das minhas especulações internas sobre qual profissão seguir, fazer um blog sobre tal é sempre o primeiro passo, se isso significa que eu deveria ser webdesigner eu não quero nem saber, não aguento mais mudar de opinião. Não que as mudanças tenham sido muito drásticas, a única excessão foi a faculdade de Direito, que cursei por um tempo, até pegar asco. Após isso, tenho avaliado os cursos de comunicação social e desenho industrial, até chegar a semi-conclusão de que eu me daria bem trabalhando com moda.
Moda sempre foi um assunto que me interessou muito, apesar de ser barrado pelos métodos de minha mãe, porém, após alguns anos de liberdade criativa, chego a conclusão de que talvez eu tenha uma veia para tal... não consigo passar pelas pessoas na rua e não avalia-las com olhar crítico, restando sempre aquela vontade de um dia ter coragem de dar algumas dicas ao povo, todo mundo tem a capacidade de se vestir bem, independente da sua condição social, é só atentar para isso.
Enfim, embelezar é nobre, é tudo, quem não se sente bem perto do belo? Não importa o estilo, a cultura, o homem desde seus primórdios busca enfeitar a si mesmo e o seu habitat, por isso existe a moda, a arquitetura, a arte e todas as suas vertentes...
Bom, para fins de justificação, mais a mim mesma do que para os outros, acho que já é o bastante, e se não for, ainda posso me embasar na numerologia ou no meu mapa astral, ambos preveem que eu seria uma boa profissional de moda, e por mais céticos que as pessoas sejam (eu nem sou mesmo), quem não dá uma olhadinha no horóscopo vez que outra no jornal, nem que seja pra zoar?!
No maistambém vai se escrever sobre o que eu em particular considero muito inglês, livros, música (de artistas europeus no mínimo, é claro), costumes e outros. Não que essas coisas sejam inglesas, ou somente inglesas, mas eu gosto de pensar que sejam, com o decorrer do tempo me expresso melhor.
Sem falar é claro, que as minhas perversões não me permitem deixar de falar em homens, amá-los ou matá-los, depende do dia e da ocasião.
Demais assuntos serão surpresas tanto para vocês, quanto para mim, a maior surpresa inclusive será a do dia que eu souber concluir alguma coisa direito.
Kisses







... e dizia Dostoïevski loucamente fora de si: "a beleza salvará o mundo".

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Querido porco,

Se a humanidade fosse 'mulheridade' o mundo não estaria do jeito que está. Sim, minha estatística confirma: 99,8% dos homens são manipuladores, mentirosos e graças a deus logo se tornarão broxas, os outros 0,2% são gays.
E ainda perguntam porque eu tenho uma leve preferencia por esses 0,2%! E eu respondo: gays não entram na tua vida como quem não quer nada, ou melhor, como quem só 'deseja o teu bem', não se tornam teu melhor amigo só para ficar te rodiando pacientemente, até encontrar a hora perfeita de te dar o bote, fingir que te ama, e depois provar que é só mais um canalha manipulador, ridículo, invejoso, que não tem a mínima moral e ainda sai festejando na maior cara dura porque pegou a mulher do melhor amigo.
E o pior de tudo, é quando se utilizam de critérios absurdamente baixos para 'desculpar' as merdas que fazem, 'o teu ex é muito fraco', 'aquela tua amiga que eu pegava? aquela que inspirava as minhas poesias? ah, ela é uma fedorenta na real', em breve tu serás a próxima.
Não que eu não tenha boa parte da culpa, eu deveria ter percebido: só não divulgou em outdoors o nosso 'namoro' porque provavelmente não lhe ocorreu a idéia, mas tratou de espalhar muito bem a notícia, esta que inclusive chegou aos meus ouvidos por terceiros, e ainda por cima foi desconversada quando perguntei. Eu não sou de brinquedo meu bem, e tu não és criança para festejar tão euforicamente quando 'ganha' alguém e muito menos para jogar fora quando enjoou, não ficarei muito adimirada se daqui a uns dias o comentário do 'público' seja de que adiquiriu uma nova boneca para brincar por um tempo, e tenho certeza de que quanto mais valiosa for, mais bem elaborada serás a tua encenação para ela. O que me intriga é saber se encontrará um selo mais raro do que este último que estás deixando voar, pelo jeito não está fácil, tens demorado demais, está perdendo a prática?
Até que ponto uma pessoa consegue ser tão psicopata? E até que ponto ela ainda acha que vai conseguir ter o domínio da situação? Tu não sabes o que se passa na minha cabeça meu filho, e se tu achas que eu sou uma pobre menininha fútil, que irá te amar tanto quanto eu amo quem tu invejas, está muito enganado. Depois de tudo que te contei, esperava que soubesse que as coisas não seriam assim, e que a validade do que eu sinto por ti pode ser modificada a qualquer momento, por que depois de tudo que eu te contei, eu sinceramente esperava que tu fosses menos ridículo e mais consciente das coisas que fazes.
Eu estupidamente achei que poderiámos iguais, mas nem se quer parecidos somos, falta para ti aprender que a sinceridade é uma virtude e não se compra, e que as pessoas só vão gostar de ti verdadeiramente quando deixares de te máscarar e começar a mostrar quem realmente é.
No mais, para mim, tu és somente MAIS um estranho que 'me tratou mal', e que me inspira desconfiança, não te agradeço, não gosto de ser iludida, ainda mais por quem sabe que eu não vou deixar de me iludir com ninguém, não sou fria como tu, prefiro acreditar que ainda existem pessoas que valem alguma coisa nesse mundo, do que me tornar idiotamente amarga e manipuladora, assim como quem me inspira a escrever tudo isso, és do tempo dos acrósticos? do chá de pêra? Acredito eu que não, então, pare de enfeitar a tua imagem, quem anda do teu lado sabe quem tu és, me avisa quem tu és. Tu sabes quem eu sou, só acredito vendo, agora te vira meu querido, porque eu já senti na pele quem tu és também, infelismente, os outros estavam certos.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

xoxo ;~

A falta de energia com a qual eu acordei hoje, foi tão intensa quanto a grande energia que me foi tomando durante o dia... Não que hoje eu tenha saltidado pelos campos, feito mil coisas e conversado com dezenas de pessoas... eu simplesmente estava mais satisfeita do que ontem, a se considerar que ontem eu deveramente surtei.
Mesmo tendo andado para lá e para cá, viajado entre Laranjeiras e Pitangueiras durante o carnaval, eu não fiz nada que me desagradasse tanto assim, o que me fez sentir denovo aquele gostinho de eu-sou-o-que-sou-ninguém-me-manda-me-aceitem-assim-vida-louca-sem-eiras-nem-beiras novamente, a costumeira liberdade que eu tanto aprecio, então, como eu deveria ter esperado, voltar para a rotina de trabalho foi meio trash.
Não só pelo emprego, mas também pelas responsabilidades que eu tive que lembrar que tinha, coisas que eu fiz questão de esquecer durante o feriado. Feriado que me trouxe um bom humor bem medido, nada de mais, permitindo assim que eu tomasse algumas decisões sobre peculiaridades particulares, coisas que eu achei que não fosse mais precisar se eu fosse feliz daquela forma. Nada que não acrescente para experiência, mas voltar a rotina, ontem, foi realmente ruim.
E para completar a controvérsia, ontem, eu tinha levantado da cama extremamente animada e espalhafatosa, várias pessoas perceberam: "Como foi de carnaval?", "Ótima!" (energia para abastecer uma cidade pequena por uma semana), "Hmm, sei, você não parece cansada." -q?
Desculpa, mas lazer normalmente me traz energia tá? Eu não tenho culpa se vocês se cansam com divertimento.
Então, vulnerável na minha felicidade, fui deixando as pessoas brincarem de fazer terrorismo psicológico comigo, daí juntou tudo, fofocas sobre a minha pessoa, as responsabilidades, as novas decisões sobre peculiaridades pessoais e quando eu fui me dar conta de mim em mim mesma, eu estava mais comprimida que ar dentro de balão, remoendo desentendimentos, abrindo meus problemas para deus e o mundo, na esperança de encontrar uma luz que me puxasse do poço que eu estava deixando me sugar. As lágrimas lavaram e eu fui dormir tarde, com a sensação de ter carregado pelo menos uns dois pianos por escadarias longas e interminantes...
Graças a isso acordei incrivelmente inchada, dormi no ônibus e não falei com muita gente no trabalho, só para evitar mais terrorismos. Saquei uma boa leitura, e me escondi durante a manhã inteira atrás do balcão, tendo até de ser pouco educada com colegas indesejáveis (o que possivelmente causa a discórdia posterior) e pouco amiga dos pacientes, só fiz o meu trabalho, sem regalias, sem simpatias, eles que se virem.
O meu humor melhorou consideravelmente a partir disso, acho que foi a sensação de individualidade, de identidade interior e de capacidade de ainda realizar coisas que me dão prazer mesmo em ambiente hostil (de trabalho). E eu estou falando de ler e ficar serena, sozinha, não de tratar mal os outros, é claro.
Se bem que eu não posso negar que fazer cara feia e calar a boca de quem me traz desgostos me dá um prazer quase que pervertido, sensação que por experiência sei que não devo alimentar, as consequências são desastrosas, mas são coisas que um dia que outro posso exercitar, só por uma questão de safar meus vícios e até mesmo evitar surtos.
Esqueci as coisas que estavam me fazendo pirar e darei umas facadas em quem me fizer lembrar delas, está bem, não darei facadas, mas juro que farei a coisa legal mais dolorosa que puder.
E cheguei a algumas conclusões do tipo, estresse bloqueia a minha criatividade, ou seja, por isso que eu abandonei os textos logo que eu vim morar aqui, esqueci como se fazia... nada que eu não esteja lutando para aprender a administrar, ainda mais que estou expandindo e muito a minha veia artística e não quero perder as palavras por nada, seria o cúmulo. E mais algumas conclusões que estão me cansando para serem lembradas, quando elas forem úteis eu as reconvoco à minha mente...
Bom, o desabafo é esse, minha conselheira hiper realista porém sempre amada entrou no MSN, e os fones de ouvido também estão com saudades.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Não consigo concluir nada, me processem

Não é de se esperar que saia de mim algum conteúdo profundo e bem informado, apesar de levar um jeito com comunicação e obter dons somente nesse âmbito, sou uma pseudo-autista (se isso existe, eu realmente não sei dizer) que nunca se interessou por nada exatamente normal. Não acompanhei o desastre das torres gêmeas; não acompanhei novelas, muito menos depois dos 12 anos; não tive muitos ídolos até agora; nunca me identifiquei com muita coisa, enfim, quase sempre fui um cinza andando pela noite.
Não que isso não tenha mudado atravez do tempo, e não que eu não tenha adiquirido vermelhos e liláses na minha vida, mas isso foi total atravéz do tempo, hoje tenho gostos e desgostos, histórias (e muitas) para contar, ídolos e talvez até fãs espalhados por aí. Porém, algumas peculiaridades não mudaram, e de princípio, não deixei de ser estranhamente única.
Talvez seja isso que me aliene do mundo, não consigo me interessar pelas coisas que a grande maioria se interessa, graças à internet eu sei que sou pelo menos meio normal, e no fundo, tanto faz, seria muita ironia e burrice da minha parte não amar a mim mesma.
E atravessando os grandes altos e baixos da vida, vivo me camaleando por aí, mudando de cenário, de pessoas, e infelizmente, ou não, de personalidade. Essas coisas são uteis, para filtrar os defeitos, mas ruins, se você não quer deixar para trás as suas qualidades, então, eu não quero deixar de saber escrever, talvez eu nem saiba mais, nada que eu não recupere com o treino, os dons não devem nos abandonar, por isso estoy aqui, lançando o Elefante, sem nenhum intuito muito bolado, nenhuma grande presunção, somente manter acesa a chama das palavras dentro de mim.